Ceará Sport Club

Ceará Sport Club

CLUBE

O clube

A ideia de fundar o Ceará Sporting Club veio no dia 2 de junho de 1914, pelos jovens Luís Esteves Júnior e Pedro Freire, durante um encontro à tarde no Café Art Noveau, que funcionava na Praça do Ferreira.

História e Escudo -+

NASCIMENTO DO CEARÁ SPORTING CLUB

A ideia de fundar o Ceará Sporting Club veio no dia 2 de junho de 1914, pelos jovens Luís Esteves Júnior e Pedro Freire, durante um encontro à tarde no Café Art Noveau, que funcionava na Praça do Ferreira. No encontro, os amigos resolveram convidar outras pessoas próximas para a discussão da ideia e para uma reunião, na residência de Luís Esteves – localizada na Rua Tristão Gonçalves, 6, na Capital.

A empolgação tomou conta de todos e logo foi providenciada a ata de fundação do, até então, Rio Branco Foot-ball Club. Participaram do histórico encontro 24 pessoas que, por unanimidade, escolheram Gilberto Gurgel como presidente. Além dos três fundadores já citados, tomaram parte do evento: Newton Rola, Walter Barroso, Bolívar Purcel, Aluísio Mamede, Orlando Olsen, Raimundo Padilha, Ninito Justa, Meton de Alencar Pinto, Gotardo Moraes, Arthur de Albuquerque, Cincinato Costa, Carlos Calmon, Eurico Medeiros, José Elias e Rolando Emygdio.

Para ajudar na aquisição do primeiro material, composto de camisas lilases e calções brancos, o grupo juntou dois mil e duzentos réis. No ano de seu surgimento, o Rio Branco disputou um campeonato organizado pelos próprios clubes da época. Na partida final, realizada em 22 de outubro, o Rio Branco conquistou o título, vencendo o Rio Negro por 1×0, gol assinalado por Olsen. Naquele dia, os campeões entraram em campo com a seguinte formação: Aldo, Garcia e Speedy; Célio, Carlito e Gotardo; Abreu, Pinto, Meton, Olsen e Ninito.

Exatamente um ano depois da sua fundação, uma assembleia geral se reuniu com dois objetivos: escolher um novo nome para a equipe e eleger a nova diretoria. Por consenso, a agremiação passou a se chamar Ceará Sporting Club. Sua indumentária também mudou: calções brancos e camisas brancas, com listas verticais pretas. No dia 10 de junho de 1915, o jornal Diário do Estado trouxe a notícia na página dois da edição de número 150.

 

NOVA DIRETORIA – Eis a íntegra da notícia, mantendo-se a grafia utilizada na época:

“Hontem, às 19 horas, effectuou-se a posse da nova diretoria do Ceará Sporting Club (antigo Rio Branco), a qual havia sido eleita para reger os destinos desta futurosa sociedade na presente temporada sportiva. Depois da cerimônia de posse, foram distribuídas várias bandejas de bebidas finas entre as pessoas presentes, ouvindo-se então vários e amistosos brindes entre as comissões dos clubes que se fizeram representar. A nova directoria do Ceará ficou assim organizada: presidente: Nelson Gurgel do Amaral; vice, Meton Pinto; thesoureiro, Artur Braun; secretário, R.H. Justa; directores: Gothardo Moraes, Célio Moraes, R. S. Garcia, José Elias Romcy e Carlos de Alencar Pinto. A nova directoria continuou o dificílimo e espinhoso cargo de treiner (treinador) e capitain geral ao conhecido e competente footballer José Braga Abreu”.

O mesmo jornal já havia publicado, dez dias antes, sobre a reunião que seria responsável pelo nascimento da primeira entidade gestora do futebol cearense: “Reunir-se-à domingo, 30 do corrente, a primeira sessão preparatória para a instalação da Liga Metropolitana Cearense de Foot-Ball, a qual será presidida interinamente pelo distincto footballman Alcides Santos”. Até bem pouco tempo, dizia-se que a Liga jamais existira. No entanto, documentos históricos comprovam o contrário. Vale salientar que a entidade funcionou até 1920 sem jamais ganhar personalidade jurídica. Ela seria substituída pela Associação Desportiva Cearense (ADC) em 1920. A exemplo da sua antecessora, a ADC também não existia de direito, até 1936 quando, enfim, teve seus estatutos publicados, exatamente no dia 29 de janeiro daquele ano.

Até hoje, a maior façanha do Ceará, quando se fala em campeonatos estaduais, foi a conquista do pentacampeonato de 1915 a 1919, em competições de regimento da Liga Cearense Metropolitana de Futebol (LCMF), a primeira entidade gestora do desporto local. Ao lado do Stela, Rio Negro e Maranguape e sob a chancela da Liga Cearense Metropolitana de Futebol, o Ceará disputou o primeiro campeonato em solo cearense.

A final ocorreu em 07 de novembro de 1915. O Diário do Estado trouxe a seguinte manchete acerca da esperada decisão: “O Stela Foot-ball Clube o Ceará Sporting Club disputam amanhã o título de campeão do Ceará no campo do Bemfica”.

ENCERRAMENTO – Segue trecho da matéria referente à decisão: “Terá logar amanhã no campo do Bemfica, propriedade do Stella Foot-Ball Club o último match de foot-ball que encerrará a temporada do presente anno, no qual lidarão as poderosas equipes do Ceará Sporting Club e Stella Foot-Ball Club, devendo o jogo ser de uma animação sem igual, visto os dois contendores disputarem um custoso objecto de arte, que será offerecido pelo vencido ao vencedor”.

“A Victória difficil será de disputar, pois ambos os teams se acham ultimamente constituídos, adiantando contudo que o Ceará Sporting tem uma magnífica linha de ataque que será bem dominada pela defeza do Stella F.C . Os teams estão assim formados: Stella: Gilberto; Oscar Cabral, Oscar Loureiro, Carlos Alberto, João Gentil (capitão), Clovis Hollanda; Riquet, Clodoveu, J. Bruno, Walter Barroso, Walter e Olsen. Ceará: Aldo; Meton, Garcia, Ninito, Silveira, Rola; Abreu, Pacatuba, Humberto (capitão), Gotardo e Guilherme”.

ASSISTÊNCIA – Na edição de 09 de novembro de 1915, o Diário do Estado relatou a vitória do Alvinegro da seguinte forma: “Effectuou-se domingo último no field do bairro do Bemfica o anuciado jogo de foot-ball entre as poderosas equipes do Stella Foot ball Club e Ceará Sporting Club. A numerosa assistência que enchia as archibancadas do Stella teve incontestavelmente a magnífica oportunidade de assistir ao lindo jogo desses fortes elevens, cheio de phases e lances lindos”.

“Terminou esse interessante match com o resultado favorável ao Ceará, que conseguiu marcar mais um goal do que o seu adversário. O primeiro foi shutado por Humberto Ribeiro, capitão do Maranguape Foot-ball club, e o segundo, resultado de um oportuno passe do forward Guilherme Augusto, phayer do Rio Negro, foi marcado por Pacatuba, também do Maranguape. O único goal do Stella foi shoot de Pedro Riquet, um dos magníficos forwards do poderoso e sympathisado Stella. Actuou como referee o senhor Lucio Bauerfeldt, que foi imparcial nas suas deliberações”.

PERMISSÃO
Como se pode notar, na época o regulamento permitia que os times que fossem eliminados emprestassem seus jogadores aos classificados para as fases seguintes – fato que se prolongou até meados da década de 30. Em 1916, o Vozão novamente conquistou o título. Desta feita, o Ceará venceu o Maranguape, em final realizada no dia 06 de agosto de 1916, por 2×0, gols de Walter Barroso.

Os campeões formaram-se com: Gotardo e Meton; Padilha, Ninito e Silveira; Walter Barroso, Rola, Bolívar, Orlando e Mamede.

Em 1917, no dia 8 de dezembro, o Vovô voltou ao campo do Prado, local dos certames anteriores, para enfrentar o Stella, na final do campeonato. Pelo placar mínimo, o Ceará derrotou seu adversário e conquistou o tricampeonato. A equipe jogou com Aldo: Garcia e Gotardo; Célio, Carlito e Braga; Walter Barroso, Meton, Olsen, Mamede e Braun.

PRIMEIRO TETRA
Em 1918, a história se repetiu. O time de Luís Esteves e Pedro Freire fez a final contra o Fortaleza. Pela quarta vez consecutiva, prevaleceu a supremacia do Alvinegro, que passou pelo adversário na final por 2×0, gols de Walter Barroso e Enoch.

Na partida, realizada no dia 17 de dezembro de 1918, o Vovô foi a campo com Aldo; Garcia e Gracho; Célio, Carlito e Ninito; Walter Barroso, Meton, Mamede, A. Braun e Enoch. Em 1919. Todas as demais equipes tinham como único objetivo quebrar a hegemonia do Mais Querido e evitar a conquista do pentacampeonato.

PENTA
Vice-campeão do ano anterior, o Fortaleza venceu o primeiro turno do Campeonato Cearense de 1919, assim, na decisão do returno, precisaria apenas do empate para ser campeão. Ao Ceará, somente a vitória interessava, pois lhe daria o penta, haja vista que, no critério de desempate – que levavam em consideração os pontos conquistados em toda a competição – ele ficaria à frente do rival.

E o triunfo veio no dia 30 de novembro daquele ano, por 2×1, numa virada espetacular, ocorrida nos minutos finais do jogo. Humberto Ribeiro marcou para o Fortaleza, mas Walter Barroso fez os dois gols da histórica conquista. Os pentacampeões jogaram com: Aldo; Garcia e Gotardo; Célio, Moraes, Braga e Aloísio; Walter Barroso, Mamede, A. Braun, Enoch e Cearense.

O Ceará voltaria a colocar a mão na taça no ano de 1922, quando se comemorava o centenário da Independência do Brasil. Além desse fato em si, a conquista foi importante, pois serviu para evitar que o seu rival conquistasse o tricampeonato, feito que, até então, era de exclusividade alvinegra.

O Alvinegro importou diversos atletas do Pará. Dois deles se destacaram: Pau Amarelo e Vitório. Na partida final, ocorrida em 18 de outubro, o Vovô goleou o Fortaleza por 4×1, dois gols de Pau Amarelo, um de Abreu e outro de Deca. Clodomir descontou para o rival. O time campeão formou com: Aldo; Gotardo e Meton; Saracura, Vitório e Cantuária; Walter Barroso, Abreu, Deca, Pau Amarelo e Braun.

Em 1939, o clube enfrentava o seu maior jejum sem títulos: seis anos. O campeonato deste ano só se encerraria no dia 11 de fevereiro de 1940, com a goleada de Vovô sobre o Tramways, por 6×2, gols de: Aníbal, Farnum e Biinha, em duas vezes, cada.

No início dos anos 60 veio a conquista do tricampeonato. O esquadrão preto e branco tinha nomes inesquecíveis, que levaram o clube aos títulos consecutivos de 1961/62/63: George, William, Alexandre, Benício, Mauro Calixto, Ivan Carioca, Gildo, Charuto, Carlito, Carneiro e Aloísio Linhares, dentre outros.

Depois do tricampeonato viria um novo período sem ganhar títulos. Foram cinco anos sem dar a volta olímpica no velho Estádio Presidente Vargas. A demora, todavia, seria compensada com a conquista do Norte-Nordeste de 1969 e, em seguida, a célebre final de 1971, ocorrida em três de agosto. Em campo novamente os dois maiores rivais do futebol local.

O Fortaleza vencia a partida por 2×1, dois tentos de Mimi. Carlindo havia assinalado para o Vovô. A torcida do Fortaleza já fazia a festa quando, nos minutos finais, foi marcada uma falta na entrada da área. O atacante Vitor colocou com rara felicidade a bola no fundo da meta do Tricolor e acabou com o jejum. Inconformada, a torcida do Fortaleza derrubou o alambrado do PV e o árbitro Armando Camarinha sequer reiniciou a partida e o Alvinegro celebrou o título.

Acabava o sofrimento da galera alvinegra, que deixou o PV numa alegria repetida somente sete anos depois, quando, comandado por um histórico tricolor, o técnico Moésio Gomes, o Ceará comemoraria no Castelão o seu segundo tetracampeonato. As circunstâncias foram parecidas.

Depois do tri, em 1975/76/77, o Vozão partiu para o tetra. As coisas, contudo, não aconteceram como os alvinegros imaginavam. O time perdeu o turno inicial para o Fortaleza. O presidente Eulino Oliveira tomou uma decisão inusitada e muito questionada: convidou para dirigir tecnicamente o Vovô, no segundo turno, Moésio Gomes, o Paim, um dos mais importantes nomes da história do rival. A jogada de mestre surtiu efeito.

Moésio foi o grande articulador da vitória. Montou um esquema impecável, reeditando o seu consagrado quadrado de ouro, formado pelo trio do meio de campo e mais o atleta Tiquinho, autor do gol do título, um dos mais emblemáticos da história alvinegra. A vitória consagradora surgiu no dia 28 de dezembro, diante de 47.340 pagantes.

Naquele dia, Moésio mandou a campo: Sérgio Gomes; Júlio, Artur, Darci e Dodô; Edmar, Erasmo e Amilton Melo; Jangada, Ivanir e Tiquinho.

TERCEIRO TETRA
O Ceará voltaria a repetir o mesmo feito 21 anos depois. No período de 1996 a 1999, um novo tetra é registrado na história alvinegra. Desta feita, sem o dramatismo do anterior. Basta lembrar que, na final acontecida no dia 21 de julho de 1999, o adversário foi o novato e já extinto Juazeiro empreendimentos. O placar de 0x0 garantiu a conquista.

DISPUTA DENTRO E FORA DE CAMPO
Em 2004, ao impedir o tricampeonato do Fortaleza dentro de campo, o Alvinegro voltou a dar alegria a sua galera. Certos do título, os dirigentes do Leão chegaram a convocar a torcida para uma carreata no dia seguinte. Eis que, na partida final do returno, realizada no último dia 17 de abril, aos 44 minutos do segundo tempo, o atacante Zezinho fez um gol de placa no Castelão, e o Time do Povo ganhou o returno. Na sequência, em uma manobra considerada a mais imoral do futebol cearense, o Fortaleza, que se negou a disputar as finais marcadas pela Federação, conseguiu no tapetão o título daquele ano. O documento no qual o Fortaleza se negara a ir para as disputas foi roubado de dentro da Federação Cearense de Futebol (FCF) e até hoje o assunto não foi esclarecido.

Em 2006, não houve tapetão que desse jeito. O rival se preparava para conquistar o seu primeiro tetracampeonato – contando com o vergonhoso título do tapetão citado acima. Só que, nos jogos finais, foi superado pelo Alvinegro, em duas vitórias por 1×0.

O Vovô voltou a comemorar um título Estadual no ano de 2011, quando se sagrou Campeão arrastão, mostrando a sua força e sua superioridade no Estado. Em 2012 e 2013 não foi diferente e em 2014, o time de Porangabuçu mostrou a força de um clube Centenário e comemorou o seu quarto Tetracampeonato Cearense: 1918, 1978, 1999 e 2014. Após dois anos sem levantar a taça estadual, o Mais Querido foi bicampeão nos anos 2017 (ano onde também sacramentou sua volta à Série A) e 2018.

NORDESTE PRETO E BRANCO
Com o retorno da Copa do Nordeste em 2013, o Ceará mostrou a grandeza de suas cores e passou a ser uma das principais forças da competição regional. Figura carimbada nas fases decisivas do campeonato, o Alvinegro já levantou a taça da Copa do Nordeste três vezes na era moderna da competição.

O primeiro título
Um ano depois de bater na trave naquele que seria a primeira conquista, o Ceará voltou a final da Copa do Nordeste em 2015. Depois de uma campanha em que derrubou seu rival e equipes tradicionais como o Vitória, maior campeão da competição naquele momento, o Alvinegro de nomes como Magno Alves, Ricardinho e João Marcos enfrentou o Bahia na grande decisão. Depois de uma vitória em Salvador, a nova Arena Castelão viu uma das maiores festas da história do futebol nordestino. Frente a 63.399 pessoas, Charles e Gilvan castigaram o rival baiano e o Vozão levantou sua primeira orelhuda.

Naquela final, o treinador Silas Pereira montou o Alvinegro com Luís Carlos; Samuel Xavier, Charles, Gilvan, Fernandinho; Sandro Manoel, Uillian Corrêa, Ricardinho, Wescley; Assisinho e Magno Alves.

Mesmo sem o calor da torcida
Cinco anos depois, mesmo que em meio a uma das maiores crises sanitárias da história da humanidade, a fase final da Copa do Nordeste teve de ser disputada integralmente em Salvador. Exatamente como ocorrera em 2015, o Ceará passou por grandes equipes durante a campanha e enfrentou o Bahia na decisão.

O resultado também se repetiu e com vitórias de 3×1 no primeiro jogo e 1×0 no segundo, o Vozão de Guto Ferreira ergueu sua segunda taça da Copa do Nordeste.

Na grande decisão, o time foi a campo com Fernando Prass; Samuel Xavier, Klaus, Luiz Otávio, Bruno Pacheco; William Oliveira, Fabinho, Vina; Fernando Sobral, Leandro Carvalho e Cléber.

Ano da reconstrução
Depois de um ano conturbado, o 2023 do Ceará marca uma nova história para o Ceará. Na Copa do Nordeste, mesmo com um começo difícil, o Alvinegro foi impecável na fase decisiva e passou pelo Sport para conquistar sua terceira taça do Nordestão.

No primeiro jogo da final, Guilherme Castilho, com menos de 30 segundos de bola rolando, e Vitor Gabriel garantiram a vantagem alvinegra para o segundo jogo.

Em Recife, depois de um revés no tempo normal, o Vozão viu Richard se tornar herói e, com dois pênaltis defendidos, garantir a conquista alvinegra. Na última cobrança, Erick foi frio e calou a Ilha do Retiro, assegurando o mais novo título do Mais Querido.

Na ocasião, o Ceará foi pra campo com Richard; Warley, Tiago, Luiz Otávio, Willian Formiga; Richardson, Arthur Rezende, Guilherme Castilho; Erick, Janderson e Vitor Gabriel.

Títulos e Conquistas-+

Um grande clube se faz, dentre outras coisas, de grandes conquistas. O Ceará Sporting Club não é diferente. Ao longo dos seus mais de 100 anos de uma gloriosa história, os títulos são a marca de uma trajetória vitoriosa pelos lados de Porangabuçu. Além do futebol profissional, o futebol feminino e o futsal já conquistaram troféus importantes que elevam ainda mais o tamanho do Ceará.

O Vozão é o maior vencedor de campeonatos cearenses no estado. Ao todo, o Mais Querido soma 45 títulos estaduais. Destes, vale destacar o único pentacampeonato do estado conquistado de 1915 a 1919 e os tetracampeonatos de 1975 a 1978, 1996 a 1999 e 2011 a 2014.

O Mais Querido conta ainda com um zonal da Taça Brasil em 1964, conquistado com uma goleada por 4 a 0 diante do Náutico. Ainda na década de 1960, o Alvinegro trouxe para nosso estado o troféu de Campeão do Norte e Nordeste no ano de 1969. A conquista veio após uma virada histórica contra o Clube do Remo/PA. O Ceará derrotou os paraenses duas vezes, numa série final em melhor de três jogos.

O segundo título regional do Vozão veio em 2015, e de forma invicta. Naquela temporada, nos 12 jogos da competição, o Alvinegro se tornou dono do Nordeste ao emplacar 7 vitórias e 5 empates e vencer o Bahia na final, nos dois jogos, para levantar a taça mais desejada da região. A torcida alvinegra deu show naquela edição do torneio e esteve presente em cinco dos dez maiores públicos do campeonato em 2015. Na final, o torcedor do Mais Querido registrou a marca de 63.399 pagantes contra o Bahia, na Arena Castelão. O Time do Povo também teve a maior média de público daquela edição com 24.282 pagantes.

Além dos títulos, algumas campanhas também valem destaque na história do Vozão, como a disputa da final da Copa do Brasil em 1994, que deu ao Alvinegro a chance de ser o primeiro representante do estado a disputar uma competição internacional, chegando assim a participação na primeira fase da Copa Conmebol em 1995. As semifinais da Copa do Brasil em 2005 e 2011, que, além da final em 1994, são, até hoje, as melhores participações de um clube cearense na competição nacional.

Os acessos em 2009 e 2017 para a Série A do Campeonato Brasileiro também são feitos louváveis na rica história alvinegra. O torcedor do Vozão também pode se orgulhar de ter sido o primeiro clube do estado a ter disputado outra competição internacional, a Copa Sul-americana, em 2011.

O Ceará, por ser um clube de dimensões imensas, acaba saindo das quatro linhas do futebol profissional masculino e alcança outras modalidades, como o Futebol Feminino e Futsal. As atletas alvinegras vêm desde a temporada 2018 trilhando uma história vencedora no clube. Atualmente, As Meninas do Vozão, como são carinhosamente chamadas, são bicampeãs estaduais em 2018 e 2019 e terminaram a edição de 2019 do Campeonato Brasileiro Série A2 na sexta colocação, sendo a melhor posição entre clubes do Norte e Nordeste no torneio. O Futsal Adulto é mais uma modalidade vencedora no clube. Nas quadras, o Vozão tem quatro títulos estaduais em 2004,2005, 2006 e 2019. A temporada 2019, além do título estadual também deu ao Alvinegro o título invicto da Copa do Nordeste na modalidade.

46 Títulos

Campeonato Cearense: 1915-19, 1922, 1925, 1931-32, 1939, 1941-42, 1948, 1951, 1957-58, 1961-63, 1971-72, 1975-78, 1980-81, 1984, 1986, 1989, 1990, 1992-93, 1996-99, 2002, 2006, 2011-14, 2017-18, 2024.

12 Títulos

Torneio Início do Ceará: 1922-23, 1926, 1932, 1936-37, 1943, 1947, 1952-53, 1967, 1978.

3 Títulos

Copa do Nordeste: 2015, 2020 e 2023.

1 Título

Torneio Norte Nordeste: 1969

Estatuto -+

Estatuto – Ceará Sporting Club

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Nossa Missão e Valores -+

Gestão Ambiental -+

Certo de que a preservação do meio ambiente é uma necessidade, o CEARÁ SPORTING CLUB, destina o atendimento para a responsabilidade ambiental, tendo em vista a paixão e orgulho por conquistas dentro e fora dos campos, dá uma grande importância a essa causa.

• Manter um Sistema de Gestão Ambiental adequado à natureza de suas funções e atividades administrativas, dos produtos utilizados pela execução das atividades dos serviços;
• Tendo uma sistemática para análise dos impactos ambientais em suas atividades, a fim de identificar os aspectos ambientais significativos;
• Melhoria contínua ao meio ambiente prosseguindo e ampliando seus atos de prevenção à poluição. Esse processo insere-se numa perspectiva de melhoria contínua, tendo nos objetivos e metas, ferramentas para monitorar sua evolução, dentro da realidade estratégica;
• Promover a conscientização ambiental e o envolvimento de nossos funcionários, das empresas terceirizadas e parceiros, bem como, a comunicação, informação com as partes interessadas e atendimento a requisitos legais e outros requisitos a fim de obter uma ação ambiental satisfatória.

Lisarb S. R. Monteiro
Superintendente
VER. 00 22/03/2021

Hino -+

Teu passado é todo coberto de glórias
Dia a dia tu conquistas mais vitórias
Tua bandeira alvinegra desfraldada
Teu time em campo tem vitória assegurada.

Campeão da popularidade
Tua torcida hoje é toda a cidade
É um grande povo a te estimular
É o Vovô Ceará vai ganhar.

És o time das grandes campanhas
Sempre aqui ou lá fora tu ganhas
Com teus craques em campo a brilhar
Ceará tua glória é lutar.

Autor: José Patápio da Costa Jatahy
(Que foi também o primeiro intérprete do hino)

Torcida -+

FORÇA DA MASSA

Muitas foram as pesquisas comprovando o fato, e a própria história se encarrega de provar, sem direito a discussões, que a massa alvinegra preenche, nos quatro cantos do Estado do Ceará, todos os lugares e corações quando se fala em futebol. O clube é tradicionalmente ligado às massas populares, razão pela qual é chamado de “O Mais Querido” e “Time do Povo”.

Em 1991, a revista Placar realizou uma imensa pesquisa em todo o Brasil e lançou o seu Ranking de Torcidas. Foi a maior pesquisa realizada até hoje sobre torcidas no Brasil. O número de torcedores ouvidos foi recorde. Os números eram claros: o Ceará tinha a maior torcida do Estado, com cerca de 51% dos entrevistados. A pesquisa apontou também que a torcida alvinegra era a 14ª maior do País e a 3ª maior do Nordeste, ficando apenas atrás das torcidas do Bahia, em 2º lugar, e do Sport Club Recife, a maior da Região.

No Campeonato Cearense de 2006, a torcida alvinegra,mais uma vez, impressionou e teve uma média de 16.322 torcedores por jogo, levando ao todo 244.827 torcedores aos estádios, em apenas 15 partidas, obtendo a primeira colocação na média de público, mesmo com um jogo a menos disputado em casa, levando quase três mil torcedores a mais em média que o segundo colocado.

A Torcida Alvinegra sempre esteve organizada por se tratar da maior do Estado desde 1914. Morena, Relâmpago Alvinegro, “Truvão” alvinegro, Mundiça Alvinegra, Garra Alvinegra Maranguapense, Carossel Alvinegro, Águias Alvinegras, Tocha Alvinegra, Gaviões Alvinegros, Biriteiros Alvinegros, Tropa de Elite, Fúria Jovem, Cearamor, CearaChopp, Movimento Orgnizado Força Independente (MOFI), Setor Alvinegro e Cangaceiros Alvinegros sao os exemplos. A Cearamor é hoje a maior torcida organizada do nordeste brasileiro.

Diretoria -+

Presidente: João Paulo Silva
1º Vice-Presidente: Alexandre Frota
2º Vice-Presidente: Carlos Moraes

Diretoria

Diretor de Finanças: Francisco Sampaio
Diretor de Administração: Pedro Mapurunga
Diretor de Governança e Sustentabilidade: Pedro Jorge
Diretor de Patrimônio: Afonso Lobo
Diretor de Promoções e Atividades Sociais: Veridiano Pinheiro
Diretor de Relações Institucionais: Gerardo Azevedo
Diretor de Cultura, Biblioteca e Documentação: Edgard Carlos
Diretor Comercial: Ênio Cabral
Diretor de Comunicação: Rogério Magalhães
Diretor de Marketing: Davi Veras
Diretor de Assuntos Jurídicos: Fred Bandeira
Diretor de Futebol: Albeci Júnior
Diretor de Esportes: Eduardo Arruda
Diretor das Categorias de Base: Israel Portela
Diretor de Projetos Estratégicos: Guilherme Pequeno
Diretor dos Consulados: Tarso Holanda

Coordenação

Coordenação da Torcida Feminina: Inês Cabral
Coordenação de Projetos Femininos: Janaína Queiroz
Coordenação das Categorias de Base: Dr. Germano Silveira de Siqueira
Coordenação de Eventos: Ismael Rossas
Coordenação de Projetos: Evaldo Holanda
Coordenação Torcidas Organizadas: Alfredo Viana Filho
Coordenação do Centro Cultural: Thiago Eloi
Coordenação de Administração: Saulo dos Mesquita
Representante na Federação: Raimundo Pinheiro
Ouvidoria: Paulo Veras

Executivos

Superintendente: Lisarb Monteiro
Gerente Comercial: Ricardo Costa
Gerente de Comunicação: Israel Simonton
Gerente dos Consulados: Francisco Belchior
Gerente de Futebol de Base: Alessandro Queiroz
Gerente Jurídico: Ranieri Barreto
Gerente de Marketing: João Costa
Gerente de Tecnologia e Inovação: Marcos Medina

Conselho Fiscal -+

Diretoria

Presidente: José Tarcísio Ferreira Bezerra
Membro Efetivo: José Oriá Serpa Filho
Membro Efetivo: Celso Henrique Martins Rodrigues

Art. 63º § 4° Ao Conselho Fiscal incumbe, além do disposto na legislação vigente, no presente Estatuto e na forma de seu Regimento Interno, o seguinte:

I – examinar, em qualquer tempo, os documentos, informações, comprovantes de receitas e despesas referentes à prestação de contas anuais do Clube;

II – lavrar, em obediê ia art. 24 da Lei n. 9.615/98 parecer referente ao resultado do exame ealizado na forma do inciso Ideste parágrafo, respeitando o prazo máximo de 15 (quinze) dia ­ pós o recebimento;

III – Apresentar ao Conselho Deliberativo Parecer anual sobre o movimento econômico e financeiro do clube, consolidado n balanço geral e Demonstrações Financeiras apresentadas;

IV  – denunciar ao Conselho Deliberativo os erros administrativo-financeiros ou qualquer violação  da lei ou deste Esttuto, sugerindo as medidas a serem tomadas, inclusive para que possa, em cada caso, exercer plenamente a sua função fiscalizadora;

V  – reunir-se, quando necessário, mediante convocação do seu Presidente, de 1/3 (um terço) dos membros da Assembleia Geral, do Presidente do Conselho Deliberativo ou do Presidente da Diretoria  Executiva;

VI – supervisionar os procedimentos contábeis;

VII – dar parecer, quando solicitado pelo Presidente da Diretoria Executiva, pelo Presidente do Conselho Deliberativo ou pela Assembleia Geral, a respeito de qualquer assunto referente à administração financeira do Clube.

Conselho Deliberativo -+

Diretoria

Presidente: José Barreto Filho
Presidente de Honra (in memoriam): José Eulino de Oliveira
1º Vice-Presidente: Herbet Gonçalves
2º Vice-Presidente: Márcio Forti
Secretário Geral: Castelo Camurça
Secretário Adjunto: Joathan Machado

Art. 20. Além das atribuições já conferidas por este Estatuto compete ao Conselho Deliberativo:

a) respeitar e fazer respeitar as disposições do presente Estatuto, podendo determinar a forma de sua aplicação e interpretação, bem como resolver os casos omissos, exceto quando por lei tal competência for atribuída à Assembleia Geral;

b) deliberar e dar parecer sobre a alienação e instituição de ônus sobre bens imóveis e marcas do Clube, com a presença mínima de metade de seus componentes;

c) tomar conhecimento dos relatórios anuais da administração e do balanço  financeiro julgando as contas que já tiverem  parecer da Conselho Fiscal;

d) suspender e indicar a destituição de qualquer de seus membros, respeitado o quórum ordinário, quando houver infração às disposições legais, estatutárias ou às determinações do próprio Conselho;

e) proceder, por iniciativa do Comitê Administrativo, a requerimento da Presidência do Conselho Deliberativo ou de 50 (cinquenta) conselheiros, a reforma deste Estatuto, respeitada a competência fixada em lei e no presente Estatuto;

f) aplicar penalidades aos associados do Clube, caso não sejam aplicadas pelo Presidente da Diretoria Executiva;

g) conceder os títulos de Presidente de Honra e demais títulos especificados neste Estatuto, solicitando à Diretoria Executiva as informações que julgar necessárias, devendo a votação, sobre estas concessões, ser feita por escrutínio secreto;

h) deliberar sobre as representações, na forma do presente Estatuto, formalizadas por poderes ou associados com referência a erros, irregularidades, fraudes ou crimes verificados na administração do Clube, aplicando as sanções estatutárias e comunicando, se for necessário, ao órgão competente, a fim de que sejam os responsáveis julgados na forma de legislação vigente;

i) apurar, quando solicitado por, no mínimo, 20 (vinte) conselheiros, pelo Comitê Administrativo ou pela Diretoria Executiva a responsabilidade de qualquer de seus membros, de integrantes das comissões que venham constituir, dos diretores, dos assessores ou dos Gerentes Executivos por irregularidades no exercício de sua função ou cargo;

j) homologar os pedidos de licença ou vacância dos membros do Conselho Deliberativo, do Comitê Administrativo Conselho e da Presidência e Vice-Presidências da Diretoria Executiva;

k) decidir as questões que lhes  sejam  submetidas  por  qualquer  de  seus Diretoria Executiva d   Clube, votando as moções que o mesmo lhe submeta;

l) aprovar a aquisição, alienação ou oneração de ações ou quotas de sociedades pelo Clube, inclusive mediante subscrição;

m) autorizar à Diretoria Executiva a contratação que onere e extrapole o mandato  desta, salvo quando se tratar de atletas;

n) aprovar os Estatutos ou Contratos Sociais de sociedades em que o Clube detiver participação societária e suas alterações;

o) interpretar este Estatuto em penúltima instância e preencher no respectivo texto as omissões ou lacunas que por outra forma não forem sanadas, exigindo-se a maioria simples para decisão sobre a matéria;p) decidir em grau de recurso, sobre a imposição da pena a associado ou dirigente, se for reconhecida a existência de motivos graves, em deliberação fundamentada, pela maioria absoluta dos presentes à reunião extraordinária que trate sobre o assunto;

p) decidir em grau de recurso, sobre a imposição da pena a associado ou dirigente, se for reconhecida a existência de motivos graves, em deliberação fundamentada, pela maioria absoluta dos presentes à reunião extraordinária que trate sobre o assunto;

q) deliberar acerca da proposta orçamentária do Clube, apresentada pela Diretoria Executiva.

Mascote -+

A história do Ceará Sporting Club diz hoje que, de acordo com um depoimento de Aníbal Câmara Bonfim, um dos fundadores do clube cearense América Football Club, o apelido Vovô do alvinegro de Porangabuçu seria uma atribuição ao lendário Meton de Alencar Pinto.

Aníbal disse que os garotos das categorias de base dos americanos costumavam treinar no campo do Ceará. Nesta época, o então presidente do Vovô seria Meton de Alencar Pinto e que, de forma alegre, ao encontrar os garotos treinando, passou a tratá-los de “meus netinhos”. A brincadeira teria tomado maiores proporções e a molecada passaria a combinar os treinos “lá no Vovô”.

Mas essa estória não se sustenta, pois os primeiros registros encontrados de jornais já chamando o time alvinegro de Vovô é do ano de 1936 – veja imagem do jornal A Razão do dia 19 de novembro de 1936 – e Meton nasceu no ano de 1897. Aos 39 anos, ainda não era pai de todos os seus 5 filhos e o seu primogênito, não tinha sequer 5 anos de idade. Não é plausível crer que um homem de menos de 40 anos de idade e pai de filhos pequenos tenha a alcunha de Vovô, mesmo levando em consideração a sociedade cearense de mais de 80 anos atrás.

A última passagem de Meton como presidente do clube foi no ano de 1935, e aí vem a segunda incongruência, neste período, o Ceará não tinha sede própria, não seria possível receber outros atletas de outros clubes em “sua” casa, se esta sequer existia. O clube só iria adquirir o terreno de sua atual sede no ano de 1944.

Acredito que a versão de Aníbal tenha sido mal propagada, já que os filhos de Meton confirmam a história que ele chamava jovens jogadores de “meus netinhos”. Entretanto, é altamente aceitável, diante de tais fatos, que o apelido carinhoso de Meton aos jovens atletas tenha vindo do já publicamente conhecido Vovô, e não o contrário.

Também é crível aceitar que o período que Meton passou a brincar com os jovens foi depois de 1944, quando o clube já tinha sede própria, na qual o ex-presidente teve participação direta e liderou o processo de aquisição do imóvel.

E qual seria o verdadeiro motivo do apelido que virou mascote? Aquele que sempre esteve no imaginário popular, até surgir a estória de Aníbal. O fato de que o clube era o mais antigo do estado. O mesmo jornal, A Razão, do dia 19 de novembro de 1936, em artigo assinado por Jura:

“…do nosso mais velho quadro do Foot-ball, o veterano dos nossos clubs, o Vovô, como é conhecido o Ceará Sporting Club…”

Fica ainda mais claro, depois desta sentença, a verdadeira razão da alcunha Vovô. É também possível perceber que tratava-se de algo já amplamente consolidado, o que nos faz entender que esta graça já seria popular na boca do povo bem antes de 1936. Ainda ressalto que, a partir de então, o Ceará Sporting Club passou a ser relacionado ao Vovô dezenas de milhares de vezes.

Finalizo dizendo que nossa conclusão em nada diminui a importância de Meton de Alencar Pinto; fundador, jogador, diretor, vice-presidente e presidente do Ceará e, sem dúvidas, um dos maiores patronos da história do clube. O Ceará não seria quem é sem esta grande figura, mas não podemos atribuí-lo mais essa façanha.

Porangabuçu, 02 de junho de 2020.

Pedro Mapurunga Azevedo

Recorte de jornal A Razão (19 de novembro de 1936)

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Ética e Conduta -+

MANUAL DE ETICA E CONDUTA – Ceará Sporting Club

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Vozão -+

Fundada no final de 2019, a Vozão, marca própria do Ceará Sporting Club é um completo sucesso de vendas desde o seu lançamento. Atualmente, são quatro lojas em funcionamento, todas em shoppings da capital cearense, além da construção de uma nova loja integrada à sede alvinegra em Porangabuçu e um gastrobar oficial do clube.

Todas as lojas remetem às características do estado do Ceará e com diversos traços que trazem ao torcedor, um sentimento de pertencimento e que mostram a essência do povo que faz o Ceará Sporting Club.

A marca e as lojas oficiais do Mais Querido seguem em processo contínuo de expansão e, cada vez mais, consolidada no mercado local e nacional.

Horários de todas as lojas: Segunda a sábado: 10h às 22h; Domingos: 13 às 20 horas.

Lojas:

Loja Vozão Iguatemi
Avenida Washington Soares, 85 – Loja 55 – CEP: 60811-900 – Edson Queiroz

Loja Vozão RioMar Kennedy
Avenida Sargento Hermínio Sampaio, 3100 – Loja 1065 – CEP: 60355-512 – Presidente Kennedy

Loja Vozão Grand Shopping Messejana
Avenida Frei Cirilo, 3840 – Lojas 116 e 117 – CEP: 60840-285 – Messejana

Loja Vozão Shopping Parangaba
Rua Germano Frank, 300 – Loja 213 – CEP: 60740-020 – Parangaba

Ídolos -+

Todo torcedor, logo que escolhe um time para torcer, tem um jogador de sua preferência. Não importa a característica física, qualidade técnica ou posição. Futebol é paixão, e assim é com a escolha de um ídolo. Alguns torcedores têm critérios mais rigorosos, outros nem tanto, o certo é que sempre terá um jogador no qual você sempre vai se identificar.

A história vitoriosa e recheada de conquistas do Ceará sempre foi alimentada por grandes jogadores e vários destes viraram ídolos, para todos os gostos e posições. De geração em geração o Alvinegro produziu ídolos inconteste para sua apaixonada torcida.

No gol tivemos vários nomes que até hoje são lembrados pelo torcedor: Pintado, Ivan Roriz, Aluísio Linhares, Hélio Show, Chico, Sérgio Gomes e mais recentemente Adílson, “o paredão”, gravaram seus nomes na galeria de ídolos do clube.

O sistema defensivo, composto por laterais e zagueiros e que é um ponto sempre tão delicado e difícil de fabricar jogadores símbolos para a torcida, também tem representantes na história do Mais Querido: Alexandre Nepomuceno, Mauro Calixto, Artur, Argeu dos Santos, Lula Pereira – que foi também um treinador vitorioso-, Airton Tanque, Bezerra, Jaime, Erivelton, Arlindo Maracanã, Carlindo, Everaldo e Luiz Otávio, que está construindo uma magnífica história no Mais Querido.

O meio-campo, setor que mais produz jogadores marcantes em qualquer clube, também é um celeiro de atletas que representaram muito bem o Vozão. Na história centenária do Ceará, vários meio-campistas ficaram marcados como ídolos e ficaram para sempre na memória dos torcedores, seja pela raça demonstrada com a camisa alvinegra ou por assistências e gols. Edmar, João Marcos, Michel, Zé Eduardo, Magela e Ricardinho, com seus mais de 300 jogos pelo Alvinegro, são alguns destes nomes.

O ataque é, sem dúvida alguma, o setor com maior índice na produção de ídolos. O gol, a alegria maior do torcedor, revela sempre os nomes que caem nas graças da torcida. Mitotônio, Antonino, Carlito, Marco Aurélio, Ivanir, Da Costa, Katinha, Mota -“o torcedor em campo”-, Sérgio Alves – o Carrasco, de tantos gols e momentos gloriosos -, Magno Alves – com uma técnica apurada e faro de gol – e Gildo, o maior artilheiro da história do Ceará, fazem uma linha de frente invejável e que deu alegrias inesquecíveis ao torcedor alvinegro.

Ao longo da história do Vozão, o torcedor alvinegro também se sente bem representado na borda do campo. Alguns técnicos se identificaram bastante com o clube e a torcida ao ponto de virarem ídolos. Ivonísio Mosca e Caiçara são alguns exemplos de treinadores que entraram para a história do clube. Entre tantos técnicos um se destaca dos demais. Dimas Filgueiras, “o soldado alvinegro”, elevou a relação torcida/técnico. Além de ter representado o Mais Querido em campo, Dimas é um dos maiores nomes que já comandou o Alvinegro. Foram mais de 500 jogos representando o Vozão, sendo atleta e treinador.

Essa seleção de nomes que marcaram a história do clube não é taxativa. Existem outros grandes atletas que se dedicaram ao clube durante suas carreiras, e que também entraram para a galeria de ídolos do Vozão.

Estrutura -+

O Ceará Sporting Club, ao longo de seus 109 anos de existência, segue em constante evolução em todas as áreas e a infraestrutura vem seguindo um padrão de crescimento para atender bem os profissionais que exercem atividades no clube.

Em Porangabuçu, o clube conta com instalações voltadas para o melhor funcionamento das ações internas do dia a dia. O futebol profissional dispõe de um refeitório amplo, com uma sala de nutrição, em anexo, uma academia, dois vestiários, um utilizado pela equipe feminina e o outro pelo futebol profissional. Esse espaço para os atletas conta com oito ambientes distribuídos entre rouparia, vestiários, copa, banhos, banheiro, uma área de circulação, depósitos e uma sauna.

Além de um vestiário para a comissão técnica, uma sala para o departamento de análise de desempenho e uma para o departamento de fisiologia. O Centro Médico Dr. Gothardo Figueiredo é estruturado com os melhores equipamentos para uma pronta recuperação dos atletas. A área interna de Porangabuçu também possui um alojamento de descanso e um hotel para concentração das modalidades do Futsal Adulto e Futebol Feminino.

O clube conta com quatro campos para as atividades físicas e técnicas relacionadas ao futebol, em Porangabuçu. O principal, utilizado pelo elenco de futebol profissional e mais três que são disponibilizados para o futebol feminino e escolinhas do clube.

O Ceará também investiu em infraestrutura para os profissionais que fazem a cobertura diária do clube, tanto os seus quanto os dos veículos de comunicação que frequentam o clube diariamente. O setor de comunicação está alojado em uma sala ampla e com suporte para até nove pessoas exercerem suas funções profissionais. A sala de imprensa é uma das mais completas dos clubes brasileiros, com capacidade para vinte e quatro profissionais sentados e até cinco entrevistados de uma vez. A comunicação ainda tem a sua disposição um estúdio para as transmissões dos programas diários na Webradio Vozão.

Em Porangabuçu, o clube ainda dispõe de um ginásio com capacidade para 1500 espectadores, que comporta os treinos e jogos das categorias de base e futsal adulto do alvinegro. O ginásio ainda possui oito camarotes e já sediou competições como campeonato cearense de diversas categorias e a Taça Brasil Sub-20 em 2019.

O Ceará expandiu tanto ao longo dos anos que quebrou as barreiras de Porangabuçu e chegou até Itaitinga. Na cidade da região metropolitana, o Mais Querido tem a sua disposição um Centro de Treinamento totalmente dedicado às suas categorias de base. O CT Luís Campos, mais conhecido como Cidade Vozão é uma realidade na rotina diária do clube há seis anos.

Com cinco campos atendendo a atletas das categorias Sub-13,15,17,19 e 20, além do futebol feminino, a estrutura da Cidade Vozão conta ainda com um amplo refeitório, auditório, academia, centro médico e um alojamento com 14 quartos. Hoje, a estrutura recebe 180 atletas, diariamente. Destes, 40 estão alojados no CT. Ao todo, são 70 profissionais das diversas áreas trabalhando para melhor atender os futuros craques do Mais Querido.

Consulados -+

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